O acervo de entrevistas de histórias de vida dos trabalhadores da cultura da Rocinha da coleção do Museu da Pessoa é participativo. qualquer um pode mandar suas histórias.  Para estimular a formação de novos entrevistadores, o projeto Rocinha foco na Cultura fez a formação de multiplicadores nas escolas.

Rocinha em Foco e Museu Sankofa organizaram junto com os parceiros do projeto Rocinha Foco na Cultura um projeto de formação de novos entrevistadores para a coleção de histórias de vida de artistas da favela para a coleção do Museu da Pessoa. Nessa etapa, professores e alunos se tornaram multiplicadores da metodologia trazendo novos personagens retratados. 

Uma das principais estratégias de captação contínua são ações de formação de multiplicadores na própria comunidade que vão trazer novos depoimentos. O MUSEU DA PESSOA tem duas estratégias de atuação junto a escolas em diferentes segmentos  e que foram aplicadas aqui no ROCINHA, FOCO NA CULTURA como forma de dar autonomia da própria comunidade em gerir o acervo.

Essas estratégias foram: O TODO LUGAR TEM UMA HISTÓRIA PARA CONTAR – ESCOLA, que visa formação de professores do ensino básico e promover a aproximação entre escolas e comunidades a partir da escuta e divulgação das histórias de vida de seus moradores – este atuou na Escola Municipal Paulo Horta. O outro é chamado de PROJETO CÍRCULOS DE HISTÓRIAS DIGITAIS que visa formação de jovens na metodologia do Digital Storytelling criada pelo Museu da Pessoa em parceria com o Center For Digital Storytelling (USA) com o objetivo de registrar, produzir e divulgar as histórias locais. Esse projeto volta-se para outra faixa etária, o ensino médio. Nesta etapa, o projeto atuou no Colégio Estadual Ayrton Senna, com grande quantidade de alunos moradores da favela.